domingo, 26 de maio de 2013

Quem é você nesta geração?!?

“O homem de coração dobre é inconstante em todos os seus caminhos.” (Tiago 1:8)
Estamos vivendo tempos obscuros, onde os princípios e valores são esquecidos e/ou usurpados por conceitos temporais. E isso, infelizmente, não é um ponto de vista, mas um fato!
São pontos positivos quando a nossa sociedade, e nós mesmos, quebramos tabus e “pré-conceitos” que, erroneamente, marginalizam, excluem, difamam e/ou definem pessoas, atitudes, culturas e, por fim, a “realidade”.
Somos em todos os instantes comparados e medidos através de nossas atitudes, amizades e até pensamentos. Contudo o nosso “Eu" nunca perdeu tanto sua identidade como em nossos dias.
“Ontem”
Outrora, podiam mestres e discípulos acompanhar o desenvolvimento espetacular de reinos e seus grandes dominadores que, com honra, permitiam dar à vida o valor e respeito equivalente a maior e mais especial honraria; a morte era tratada como tal, e não apenas uma extensão do destino, isto fazia com que vivessem intensamente em busca de melhoras para um mundo ainda a ser descoberto mesmo em decorrência do tempo finito e nebuloso que é viver. (É claro que isso se aplica aos mais sensatos e providos de valores). Eram tempos em que sentar-se debaixo de macieiras permitia-nos formular teorias que revolucionariam o mundo e o das demais gerações. Tempos em que as dificuldades eram o impulso que faltava para correr atrás de um “lugar ao sol” e não de viver à sombra de outrem. Tempo em que o parasita era reconhecido como o tal, mas que ainda assim havia lugar para ele junto a sociedade além dos exílios e prisões. Estamos vivendo tempos obscuros, onde os princípios e valores são esquecidos e/ou usurpados por conceitos temporais. E isso, infelizmente, não é um ponto de vista, mas um fato!
“Hoje”
Nossos dias estão atarefados demais; não dá tempo para nada; tudo parece uma mistura de distante demais e perto demais; nada tem medida usual, mas apenas temporal; os valores são relativos, superficiais e temporais, isto é, “Carpe diem” e só!
“Vivemos dias difíceis.”
A distância entre familiares não é mais à moda americana: “quando os filhos saem de casa para fazer faculdade e trabalhar, Mas visitam os pais nos fins de semana.” Mas é distância emocional: “ Os pais saem de casa para trabalhar e estudar por toda a semana e vivem com seus amigos no final dela. E os filhos ficam com as migalhas: Gritos, stress, desamor, incompreensão, falta de carinho, etc...”
O que acontece é que há uma geração distante da convivência familiar, alheios a formação de caráter proveniente dos valores familiares, incompreensão de efeito temporal, isto é, a ausência do diálogo informal entre familiares isenta os filhos dos pais em pessoa, gênero e grau onde os filhos desconhecem seus pais, familiares, culturas e suas experiências, escolhas e consequências. Com isso, não compreendem seu próprio caráter e seus conflitos interiores, tornando-se um jovem problemático e futuramente o algoz de uma família que espelhará a si mesmo as deficiências psicológicas nas quais acostumou-se a conviver. Levando gerações a cometer erros irreversíveis não só a nível pessoal, mas a mudança de caráter, princípios e valores que vislumbrados por exemplos deficientes tornam distorcida a compreensão de realidade.
“Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente.” (Efésios 4:14)
O que fazer então?
Depois de tanto tempo, sociólogos, psicólogos, analistas de diversas áreas e institutos de pesquisa parecem chegar a uma conclusão: “Esta é a geração que passará sem deixar vestígios.”

Uma geração de anônimos sem comprometimento consigo mesmos e com o meio de que fazem parte, de alienados. Geração que não luta, esforça-se, importa-se por nada e não se incomoda com isso. Como se tudo o que acontece não lhes afetasse ou dissesse respeito, sequer lhes aguçasse a curiosidade: “Geração Hipócrita!”
Geração que foi acomodada em um mundo de percepção e valores distorcidos por um ego que não cabe em si mesma. Geração que não busca novas experiências, indiferente e alheia a tudo. Individualista demais para participar e compartilhar (além do Facebook): “Geração egoísta!”
Esta geração está passando sem receber atenção, sequer é percebida por si mesma.  O que a transformará em uma geração esquecida. Ninguém lembrará dela porque não há feitos para recordar ou comemorar. Essa é uma geração passiva de esquecimento: “Geração sem heróis ou heroísmo!”

“Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12: 2)


Geração que, confrontada pela verdade da Palavra de Deus, não esboça reação nenhuma, pois foi assistida por seus pais a tomar decisões insensatas, e orgulharam-se disso sem perceberem que não havia do que orgulhar-se em uma geração sem Valores morais. “Geração Insensata!”
Geração que vai passar sem legado, que perde seus valores comemorando futilidades que apenas divertem os que a assistem perdendo seu pouco valor. Geração que deu às costas ao real valor da vida que está implícito no aprendizado que a vida nos deixou intrincado entre os tempos. Valores que fundamentaram reinos e permearam grandes feitos e ações lembradas e eternizadas na história da humanidade. “Geração sem Legado!”
Geração que ficará na história como a que se imputou ao direito de aprender com os erros de outrem e não ter tempo para aprender com os próprios. Geração que mesmo favorecida pela tecnologia e comunicação, distrai-se demais com seus “pormenores” e ocupa-se em não enxergar todo o cuidado que há na criação. Desde Deus à família, até a sociedade Atual e moderna. Sequer se dão ao trabalho de tirar os olhos do celular que descarrega a cada meia hora, a cuidar de um futuro que se resumirá a fadiga e cansaço por conta de suas escolhas tomadas sem consultar ao Google. Geração à qual havia uma mensagem direta de disciplina, correção, exemplo, e acima de tudo Amor. Deus tem tratado diretamente e pessoalmente esta geração, mas ela continua vivendo e se exterminando mutuamente.

“ouvi a correção, não a rejeiteis e sede sábios.” (Provérbios 8:33)



Não podemos passar sem sermos vistos e sem deixarmos nossa boa marca. Deus nos desafia a sermos bênção para a nossa geração. Somos verdadeiras sementes do plano de Deus na terra; temos que nos lançar neste solo e deixar a vida de Deus crescer e frutificar através de nós.

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