segunda-feira, 29 de julho de 2013

A Estátua de Ouro

A Estátua de Ouro

Faremos uma explanação a respeito da história de Nabucodonossor de maneira histórica e bíblica. Portanto acomode-se na cadeira e prepare-se para a viagem.

   O primeiro capítulo deste livro focaliza nos alimentos ímpios dos caldeus e a sua rejeição por Daniel e seus companheiros. O segundo revela uma profecia sobre o domínio dos gentios através dos seus tempos e a sua destruição eventual pela "Pedra" (Jesus Cristo). O capítulo três fala do orgulho do poderoso Nabucodonosor e a sua humilhação mediante a firmeza dos companheiros de Daniel.
   O rei Nabucodonossor quis fazer uma demonstração pública da riqueza que havia acumulado e para isso, nada melhor do que um magnífico monumento feito desse metal.
   Especula-se que a estátua pode ter sido uma homenagem a Nabopolassar, seu pai, que lhe deu oportunidades de conquista e acesso ao trono. Pode ter sido um ídolo de Bel, o deus da Babilônia. Pode ainda ter sido do próprio Nabucodonosor, como era a cabeça da estátua com que havia sonhado (capítulo 2). Sem dúvida ele tinha grande orgulho do poder, riquezas e glória que havia obtido para si com o seu exército.
   A imagem era realmente gigantesca: tinha cerca de trinta metros de altura e três de largura! Com estas proporções ela deve ter sido semelhante aos altos postes esculturados, "totem-poles", que os indígenas faziam na América do Norte. Situado numa planície, ao refletir a luz do sol, poderia ser vista de longe, magnífica e imponente.
   A inauguração da estátua era para ser feita com toda a pompa e todos os dignitários do império foram convocados a estarem presentes. Foi-lhes exigido também que se prostrassem em atitude de adoração diante da estátua quando a grande orquestra reunida para a cerimônia começasse a tocar.

  Nisto, notamos três erros que Nabucodonossor estava cometendo ao fazer isso:
1.     Rebeldia contra o verdadeiro Deus que lhe havia concedido ocupar a privilegiada posição em que se encontrava. Se a interpretação do seu sonho (capítulo 2) fora feita antes desta ocasião, ele já teria conhecimento de que Deus era Soberano. (versículo 47).
2.     Seu grande orgulho em mandar todos se prostrarem e adorarem a estátua que ele próprio havia feito, talvez de si mesmo. Séculos mais tarde, serviu de pretexto a alguns imperadores romanos fizeram o mesmo.
3.     Promoção de uma religião pagã universal - a "grande Babilônia" de que lemos em Apocalipse 18, ao juntar os líderes de todos os povos que subjugava e obrigá-los a adorar a estátua, o deus pagão, ou a si mesmo. Era uma repetição do que acontecera na torre de Babel (o mesmo que Babilônia - Gênesis 11:3-9). O "cristianismo" apóstata de hoje está fazendo o mesmo, procurando criar uma união de todas as religiões sob a mesma direção (o papa, talvez, sob o nome bonito de Ecumenismo?). É um movimento que levará o mundo à Grande Tribulação, ao Anticristo e ao Falso Profeta, que são as duas bestas do Apocalipse.

   Nabucodonosor mandou preparar uma grande orquestra para essa inauguração. Música tem um grande efeito emocional e pode ser composta especialmente para os objetivos que se deseja: marcial, romântica, fúnebre, carnavalesca.
   A forte música da orquestra era um sinal para que todos os que ali estivessem se prostrassem e adorassem - não era adoração espontânea, mas obrigatória. Assim também será quando o Anticristo estiver no poder, tendo eliminado a Grande Babilônia no meio da Grande Tribulação (Apocalipse 13:12).
   A verdadeira adoração, ao contrario, vem do coração e é espontânea. Música instrumental origina emoções que contribuem igualmente para a adoração sincera, como também a forçada, externa. O uso de instrumentos, ajudam muito ao cantarmos hinos e cânticos espirituais, mas devem ser sempre mantidos em seu lugar, como simples acompanhamento. Se tiverem predominância, a adoração espontânea é sufocada.
   Ao ouvir a música, todos os presentes se prostraram em terra por causa da severa penalidade que os aguardava se não o fizessem.
   Todos menos três - os companheiros de Daniel (a Bíblia não nos diz nada sobre ele, mas presumimos que ele não estava presente por algum motivo especial, como ficar de plantão, o que ele poderia conseguir devido à sua alta posição e ainda porque a ordem era para o povo e não para os sátrapas e governadores).
   Em meio a toda aquela gente prostrada, sem duvida os três se destacavam na enorme praça, e alguns caldeus (cidadãos da Babilônia) se apressaram a comunicar o fato ao rei Nabucodonossor. É bem provável que eles invejavam a posição exaltada desses judeus, e viam agora uma oportunidade de se livrarem desses rivais. Isso se vê pela rapidez com que foram falar com o rei, e as suas insinuações: "… há uns homens judeus, que tu constituíste sobre os negócios da província de Babilônia: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego; esses homens, ó rei, não fizeram caso de ti …" (Daniel 3:12)
   O rei ficou furioso com os três, pois considerou que a postura deles era um insulto para si, como os caldeus insinuaram. Chamou-os à sua presença, e perguntou-lhes se era verdade que recusavam servir aos seus deuses e a adorar aquela estátua de ouro.
Sem esperar resposta deu-lhes ainda uma oportunidade para se retratarem, obedecendo às suas ordens, senão seriam lançados na mesma hora dentro do forno de fogo ardente, e desafiou "e quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?" (Daniel 3:15) Julgava-se mais poderoso que Deus…!
   Mas, decerto para a sua surpresa, os três declaram que o seu Deus, a quem serviam, poderia e iria livrá-los do forno de fogo ardente e das mãos do rei, mas mesmo que não o fizesse, eles não serviriam aos deuses nem adorariam a estátua que ele fizera. Nisto eles estavam obedecendo aos mandamentos de Deus (Êxodo 20:3-6) mesmo correndo o risco de perder a vida, queimados no forno. Requeria muita fé, fidelidade e coragem da parte deles.
 Eles sabiam que Deus tinha imensamente mais poder do que esse rei orgulhoso, mas não sabiam se era a vontade de Deus que morressem pela sua fé. Deus nem sempre livra da morte aqueles que lhe são fieis, mas nossa fidelidade deve ser até à morte pois o nosso galardão esta reservado para nós se assim o fizermos (Apocalipse 2:10).
 Desta vez o orgulhoso Nabucodonosor ficou extremamente encolerizado com a falta de submissão desses três judeus e ordenou que o calor do forno fosse aumentado sete vezes e que os três fossem imediatamente amarrados pelos homens mais fortes do seu exército e em seguida jogados dentro. Amarrados, vestidos como se encontravam, foram lançados no forno. O calor era tanto que os que os levavam morreram.
 Mas Nabucodonosor podia ver o que estava acontecendo dentro do forno - e para a sua imensa surpresa viu que os três estavam não só andando lá dentro, mas tinham com eles uma quarta pessoa, e a sua aparência era como a de "um filho dos deuses". A Bíblia não nos diz quem era - podia ser um anjo ou mesmo o verdadeiro Filho de Deus que veio falar com eles. Os três judeus são figura do remanescente fiel do povo de Israel que passará pela Grande Tribulação (Salmo 2:5, Isaías 1:9, Romanos 11:5, Apocalipse 7:14).
 Nabucodonosor ordenou que os três saíssem da fornalha pela porta; ao saírem, verificou-se que não só eles, mas também a sua roupa não havia sido queimada, nem havia cheiro de queimado. Em vista desse milagre, Nabucodonosor bendisse a Deus, decretou que toda a nação, povo e língua que blasfemasse contra o Deus dos três fosse destruído, e deu prosperidade aos três na província de Babilônia.

R David Jones
1 O Rei Nabucodonosor fez uma estátua de ouro, cuja altura era de sessenta côvados, e a sua largura, de seis côvados; levantou-a no campo de Dura, na província de Babilônia.
 2 E o rei Nabucodonosor mandou ajuntar os sátrapas, os prefeitos, os presidentes, os juízes, os tesoureiros, os conselheiros, os oficiais e todos os governadores das províncias, para que viessem à consagração da estátua que o rei Nabucodonosor tinha levantado.
 3 Então, se ajuntaram os sátrapas, os prefeitos, os presidentes, os juízes, os tesoureiros, os conselheiros, os oficiais e todos os governadores das províncias, para a consagração da estátua que o rei Nabucodonosor tinha levantado, e estavam em pé diante da imagem que Nabucodonosor tinha levantado.
 4 E o arauto apregoava em alta voz: Ordena-se a vós, ó povos, nações e gente de todas as línguas:
 5 Quando ouvirdes o som da buzina, do pífaro, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles e de toda sorte de música, vos prostrareis e adorareis a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado.
 6 E qualquer que se não prostrar e não a adorar será na mesma hora lançado dentro do forno de fogo ardente.
 7 Portanto, no mesmo instante em que todos os povos ouviram o som da buzina, do pífaro, da harpa, da sambuca, do saltério e de toda sorte de música, se prostraram todos os povos, nações e línguas e adoraram a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor tinha levantado.
 8 Ora, no mesmo instante, se chegaram alguns homens caldeus e acusaram os judeus.
 9 E falaram e disseram ao rei Nabucodonosor: Ó rei, vive eternamente!
 10 Tu, ó rei, fizeste um decreto, pelo qual todo homem que ouvisse o som da buzina, do pífaro, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles e de toda sorte de música se prostraria e adoraria a estátua de ouro;
 11 e qualquer que se não prostrasse e adorasse seria lançado dentro do forno de fogo ardente.
 12 Há uns homens judeus, que tu constituíste sobre os negócios da província de Babilônia: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego; esses homens, ó rei, não fizeram caso de ti; a teus deuses não servem, nem a estátua de ouro, que levantaste, adoraram.
 13 Então, Nabucodonosor, com ira e furor, mandou chamar Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. E trouxeram a esses homens perante o rei.
 14 Falou Nabucodonosor e lhes disse: É de propósito, ó Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que vós não servis a meus deuses nem adorais a estátua de ouro que levantei?
 15 Agora, pois, se estais prontos, quando ouvirdes o som da buzina, do pífaro, da cítara, da harpa, do saltério, da gaita de foles e de toda sorte de música, para vos prostrardes e adorardes a estátua que fiz, bom é; mas, se a não adorardes, sereis lançados, na mesma hora, dentro do forno de fogo ardente; e quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?
 16 Responderam Sadraque, Mesaque e Abede-Nego e disseram ao rei Nabucodonosor: Não necessitamos de te responder sobre este negócio.
 17 Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei.
 18 E, se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste.
 19 Então, Nabucodonosor se encheu de furor, e se mudou o aspecto do seu semblante contra Sadraque, Mesaque e Abede-Nego; falou e ordenou que o forno se aquecesse sete vezes mais do que se costumava aquecer.
 20 E ordenou aos homens mais fortes que estavam no seu exército que atassem a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, para os lançarem no forno de fogo ardente.
 21 Então, aqueles homens foram atados com as suas capas, e seus calções, e seus chapéus, e suas vestes e foram lançados dentro do forno de fogo ardente.
 22 E, porque a palavra do rei apertava, e o forno estava sobremaneira quente, a chama do fogo matou aqueles homens que levantaram a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego.
 23 E estes três homens, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, caíram atados dentro do forno de fogo ardente.
 24 Então, o rei Nabucodonosor se espantou e se levantou depressa; falou e disse aos seus capitães: Não lançamos nós três homens atados dentro do fogo? Responderam e disseram ao rei: É verdade, ó rei.
 25 Respondeu e disse: Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, e nada há de lesão neles; e o aspecto do quarto é semelhante ao filho dos deuses.
 26 Então, se chegou Nabucodonosor à porta do forno de fogo ardente; falou e disse: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, servos do Deus Altíssimo, saí e vinde! Então, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego saíram do meio do fogo.
 27 E ajuntaram-se os sátrapas, e os prefeitos, e os presidentes, e os capitães do rei, contemplando estes homens, e viram que o fogo não tinha tido poder algum sobre os seus corpos; nem um só cabelo da sua cabeça se tinha queimado, nem as suas capas se mudaram, nem cheiro de fogo tinha passado sobre eles.
 28 Falou Nabucodonosor e disse: Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que enviou o seu anjo e livrou os seus servos, que confiaram nele, pois não quiseram cumprir a palavra do rei, preferindo entregar os seus corpos, para que não servissem nem adorassem algum outro deus, senão o seu Deus.
 29 Por mim, pois, é feito um decreto, pelo qual todo povo, nação e língua que disser blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego seja despedaçado, e as suas casas sejam feitas um monturo; porquanto não há outro deus que possa livrar como este.
 30 Então, o rei fez prosperar a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, na província de Babilônia.

Profecia da estátua de Nabucodonosor

A profecia da estátua de Nabucodonosor é relatada no segundo capítulo do livro bíblico de Daniel.

Índice
1 Contexto Histórico
2 Relato Bíblico
3 Interpretação Historicista
3.1 A Cabeça de Ouro
3.1.1 O Primeiro Reino
3.1.2 Ouro
3.1.3 Cabeça
3.2 Peito e Braços de Prata
3.2.1 O Segundo Reino
3.2.2 Prata
3.3 Ventre e Coxas de Bronze
3.3.1 O Terceiro Reino
3.3.2 Bronze
3.3.3 Dominará o Mundo Inteiro
3.4 Pernas de Ferro
3.4.1 O Quarto Reino
3.4.2 Ferro
3.4.3 Quebra e Despedaça Tudo
3.5 Dedos de Ferro e Barro
3.5.1 O Quinto Reino
3.5.2 Barro e Ferro, Fraco e Forte
3.5.3 Não Ficarão Unidos
3.6 A Pedra
3.6.1 Fará Aparecer um Reino
3.6.2 Significado para 'Pedra'
3.6.3 Sem que Ninguém a Tivesse Empurrado

1. Contexto Histórico

Nabucodonosor II ou Nebucadrezar (em acadiano Nabu - cudurri-utsur) (c. 652 ou 646 a.C.- 562 a.C.) é o filho e sucessor do Rei Nabopolasar, e governou durante 43 anos o Império Neo-babilónico, entre 604 a.C. a 562 a.C.. Não deve ser confundido com Nabucodonosor I que foi governante 500 anos antes. É o mais conhecido governante do Império Neo-babilónio. Casou-se em 612 a.C. com a filha de Ciáxares, rei da Média. Foi sucedido pelo seu filho Evil-Merodaque. Ficou famoso pela conquista do Reino de Judá e pela destruição de Jerusalém e seu Templo em 587 a.C., além de suas monumentais construções na cidade da Babilónia, entre elas os Jardins Suspensos da Babilônia, que ficou conhecido como uma das sete maravilhas do mundo antigo.
 Reinado
Após a vida do Rei assírio Assurbanipal, em 631 a.C., o Império Assírio entrou em declíno, devido às revoltas dos povos dominados. Nabopolassar conquista Ninive em 612 a.C. com a ajuda dos Medos, seus vizinhos. O que resta do Império Assírio sucumbe definitivamente em 605 a.C. Assim nasceu o Império Neo-babilónio, muito mais grandioso que o de Hamurabi.
Nabucodonosor expandiu seu império, conquistando boa parte da Cilícia, Síria, Fenícia , Judeia,Arabia,Filistia,Edom,Moabe,Amom e segundo alguns históriadores o Egito. Tomou Jerusalém e levou em cativeiro um grande número de seus habitantes, episódio conhecido como a primeira Diáspora Judaica ou o "cativeiro babilónico". (vide II Reis cap. 25 e Daniel cap. 1). Derrotou o exército egípcio sob Faraó Neco II em Carquemish, 605 a.C., e em Hamat, anexando o território da Síria. Cercou Tiro durante 13 anos, de 585 a.C. a 572 a.C.
Nabucodonosor II restabeleceu o sistema de irrigação, restaurou os templos da Babilônia, protegeu sua capital com linhas de muralhas dupla e um muro entre os rios Tigre e Eufrates ao Norte de Babilônia. Entre as grandes obras que embelezaram a Babilônia, ficaram particularmente famosos os Jardins Suspensos da Babilônia (terraços jardinados construídos em pátios elevados sustentados sobre colunas para agradar à sua mulher, uma princesa meda) e um zigurate (Torre-templo em forma pirâmidal com mais de 90 metros de altura) chamado incorretamente de "Torre de Babel".

Daniel interpreta o sonho do rei Nabucodonosor.
Jeoiaquim, Rei de Judá, torna-se seu vassalo em 604 a.C., mas pouco depois se rebela. Em 598 a.C., os exércitos babilônicos cercam a cidade. Jeoiaquim morre, sendo sucedido pelo seu filho, Joaquim ou Jeconias, como Rei de Judá. Joaquim rende-se voluntariamente e parte para o Exílio em Babilónia. Seu tio Zedequias, é nomeado Rei de Judá. Mas Zedequias, com apoio de sua corte, preferiu rebelar-se contra Nabucodonosor II e confiar na ajuda do Egipto. Onze anos depois, em 587 a.C., o exército de Nabucodonosor II invade o Reino de Judá, tomando as cidades fortificadas de Azecá e Laquis. Depois, inicia o cerco final de 18 meses a Jerusalém. A cidade de Jerusalém e seu Templo são destruídos, restando apenas ruínas fumegantes.

Aproximadamente no ano de 606 AC, o Império Babilônico dominava o mundo de então. Nabucodonosor, o rei deste império, havia subjugado o povo de Israel e muitos foram levados para o cativeiro. Dentre os cativos estava o jovem Daniel, da Tribo de Judá. Babilônia era uma cidade de beleza e luxo. Seus palácios e Jardins Suspensos se tornaram uma das sete maravilhas do mundo antigo. Era cercada por imensos muros e gigantescas portas, além de um profundo fosso rodeando os muros. Babilônia era considerada uma cidade inexpugnável. O Rio Eufrates cortava a cidade em diagonal, sob os muros, fertilizando os maravilhosos jardins. O território que Nabucodonosor governava tinha tido uma longa e variada história e tinha estado sob o governo de diferentes povos e reinos. De acordo com o Gênesis, a cidade de Babilônia foi parte do reino fundado por Nimrod, bisneto de Noé.[1] Nabopolasar (626-605 ac) foi o fundador do que se chama o Império Caldeu ou Neo-Babilônico, o qual teve sua idade de ouro nos dias do rei Nabucodonosor e durou até que Babilonia caiu nas mãos dos medos-persas no ano 539.
Nabucodonosor se orgulhava de "sua Babilônea", que ele dizia ter criado por suas próprias mãos, com a força de seu poder, para glória de sua magnificência.[2] Mas ele se preocupava em como seria quando ele não fosse mais o governante.

2. Relato Bíblico

Como todos os antigos, Nabucodonosor acreditava em sonhos como um dos meios pelos quais os deuses revelavam sua vontade aos homens. Segundo a Bíblia,[3] em uma noite Deus decidiu revelar a Nabucodonosor o futuro em uma Profecia, não só do império da babilônia, mas também a história de toda a humanidade. Nabucodonosor sonhou com uma grande estátua, a cabeça era de ouro, o peito e os braços de prata, o ventre e coxas de bronze, as pernas de ferro e os pés eram parte de ferro e parte de barro. Enquanto admirava a estátua uma grande pedra veio do alto e acertou os pés da estátua que acabou sendo totalmente destruída. Depois disso a pedra cresceu até cobrir toda a face da terra.
No dia seguinte ao pensar no sonho, o rei percebeu que não conseguia se lembrar de nada. Não conformado com o esquecimento procurou ajuda dos sábios de sua corte. Exigiu que eles o fizessem lembrar do sonho e também dessem a sua interpretação
Daniel não estava presente quando os sábios foram convocados e notificados da difícil tarefa. Se o mistério não fosse solucionado todos os sábios seriam executados. A severidade do castigo não estava fora de tom com os costumes desses tempos. No entanto, era um passo temerário do rei porque os homens cuja morte tinha ordenado constituíam a classe mais culta da sociedade. Daniel pediu um tempo para buscar o auxílio de Deus e então solucionar o que parecia impossível.
Segundo a Bíblia, uma noite Deus enviou a Daniel o mesmo sonho que o Rei havia sonhado. Algum tempo depois Daniel foi levado até Nabucodonosor. Daniel descreveu o sonho com exatidão ao rei, contou até mesmo o que Nabucodonosor pensara antes de dormir.[4] Nabucodonosor não tinha nenhuma dúvida que aquele era o sonho e que Deus havia revelado essas coisas a Daniel.
Em seguida Daniel deu a interpretação do sonho. Daniel descreveu, segundo o relato bíblico, história da humanidade desde a babilônia até o dia do juízo final. Segundo Daniel as diferentes partes da estátua eram diferentes impérios que se sucederiam no controle e domínio do mundo.
As mais óbvias interpretações preteristas sobre a revelação do sonho de Daniel, estão contidas nas próprias escrituras sagradas onde se tem revelações sobrenaturais bem como a do próprio jovem Daniel. Vejamos por partes:
a cabeça de ouro: as sagradas escrituras definem essa cabeça de ouro como o poder babilônico da época cujo rei era Nabucodonosor e todo seu império conquistador;
o peito e os braços de prata: seria um segundo reinado um pouco inferior ao babilônico;
o ventre e o quadril: seria um terceiro reino, um reinado de bronze que governaria toda terra;
as pernas de ferro: se refere a um quarto reino forte como o ferro, pois o ferro quebra e destrói tudo; e assim como o ferro despedaça tudo também ele destruirá e quebrará todos os outros reinos que já existirão;
os pés eram em parte ferro e parte barro: essa parte da revelação que Daniel revelará ao rei se refere aos dedos dos pés que eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte, e por outra será frágil; quanto ao ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão com semente humana, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro. referindo desta forma as alianças que as nações futuras tentarão fazer umas com as outras mas sem grandes resultados;
a pedra que caiu sem auxílio de mãos: se refere ao Messias e Salvador da humanidade, o próprio Jesus Cristo, a quem as escrituras sagradas se referem ((Daniel 2:44) - Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre.)

3.    Interpretação Historicista

Segundo esta linha de interpretação, a profecia do capítulo 7 cobre essencialmente o mesmo lapso histórico que o sonho do capítulo 2 de Daniel. Ambos abarcam desde os dias do profeta até o dia do juízo final. Em Daniel 2, Nabucodonosor viu os poderes mundiais representados por uma grande estátua de metal, já no capítulo 7, Daniel os viu mediante o simbolismo de bestas e chifres.
Os estudiosos que defendem esta linha de raciocínio entendem que o tema do capítulo 2 de Daniel é essencialmente político. Foi dado, em primeiro lugar, para informar a Nabucodonosor e assim conseguir sua cooperação com o plano divino. Já a profecia do capítulo 7, como as do resto do livro, foram dadas especialmente para que o plano divino, através de todos os séculos, pudesse ser entendido e revelado. Estas profecias tem como pano de fundo a luta do bem contra o mal. Antes de prosseguir nesta leitura veja os artigos Simbologia Bíblica e Tabela de Símbolos Bíblicos.
3-1. A Cabeça de Ouro
Ele deu ao senhor o domínio em todo o mundo sobre os seres humanos, os animais e as aves. O senhor é a cabeça feita de ouro.[5]

Os jardins suspensos da Babilónia, como imaginados por Martin Heemskerck.
3-1-1.  O Primeiro Reino
Nabucodonosor era a personificação do Império Neobabilônico. As conquistas militares e o esplendor arquitetônico de Babilonia se deviam, em grande parte, a suas proezas. Literalmente, Daniel diz que a destacada cabeça de ouro da estátua era o Império Babilônico representado por seu governante Nabucodonosor.
3-1-2. Ouro
Para embelezar a cidade de Babilonia se tinha usado ouro em abundância. Herodoto descreve com profusão de termos o resplendor do ouro nos templos sagrados da cidade. A imagem do deus, o trono sobre o qual estava sentado, a mesa e o altar estavam feitos de ouro.
3-1-3. Cabeça
Nabucodonosor sobressaía entre os reis da antigüidade.
3-2. Peito e Braços de Prata
Depois do seu reino haverá outro, que não será tão poderoso como o seu…
3.2.1 O Segundo Reino

Ciro II permitindo aos Hebreus o retorno e reconstrução de Jerusalém
Este segundo reino da profecia de Daniel é chamado as vezes Império Medo-Persa, incluía o mais antigo Império Medo e as aquisições mais recentes do conquistador persa Ciro II. É pouco provável que o segundo reino seja somente o Império Medo, como alguns sustentam, o que converteria a Império Persa no terceiro reino. O Império Medo foi contemporâneo do Império Neobabilônico, não seu sucessor. Império Medo caiu ante Ciro o persa antes da queda da Babilônia. Dario reinou em Babilônia por permissão do verdadeiro conquistador, Ciro, que derrotou Belsasar da Babilônia. O livro de Daniel se refere várias vezes à nação que conquistou a Babilônia, à qual Darío representava, como "os medos e os persas". Segundo Herodoto, Ciro havia dito que era parte Persa e parte Medo. Ciro, que tinha chegado a ser rei da Persia, derrotou a Astíages dos Medos no ano 553 ou 550 AC. Assim os persas que anteriormente estavam subordinados aos medos, chegaram a ter o poder dominante no que tinha sido o Império Medo. Já que os persas governaram desde o tempo de Ciro em adiante, se os menciona normalmente como Império Persa. Mas o prestígio mais antigo se refletia na frase "Medos e Persas" que se aplicava aos conquistadores da Babilonia no tempo de Daniel e ainda mais tarde. A posição honrosa de Darío depois da conquista da Babilonia demonstra o respeito de Ciro para com os Medos, ainda que o mesmo detinha realmente o poder.
3.2.2 Prata
Como a prata é inferior ao ouro, o Império Medo-Persa foi inferior ao Neobabilônico. Ao contrastar os dois reinos, notamos apesar do segundo ter durado mais tempo, certamente foi inferior em luxo e magnificencia. Os conquistadores medos e persas adotaram a cultura da complexa civilização babilônica, porque a sua estava muito menos desenvolvida.
3.3 Ventre e Coxas de Bronze
…e depois desse reino haverá ainda outro, um reino de bronze, que dominará o mundo inteiro.
3.3.1 O Terceiro Reino
O sucessor do Império Medo-Persa foi o Império de Alexandre, o Grande e seus sucessores. Grécia estava dividida em pequenas cidades-estados que tinham um idioma comum mas pouca ação unificada. Ao pensar na Grécia antiga, pensamos principalmente na idade de ouro da civilização grega sob a liderança de Atenas, no século V ac. Este florecimento da cultura grega seguiu ao período de maior esforço unido das cidades-estados autônomas, a exitosa defesa de Grécia contra Persia, ao redor do tempo da rainha Ester. A "Grécia" de Daniel 8:21[7] não se refere às cidades-estados autônomas do período da Grécia clássica, mas ao posterior reino macedónico que venceu a Persia. Macedônia, uma nação consanguínea situada ao norte de Grécia propriamente dita, conquistou as cidades gregas e as incorporou pela primeira vez a um Estado forte e unificado. Alexandre, depois de ter herdado de seu pai o recém engrandecido reino grecomacedônico se pôs em marcha para estender a dominação macedónica e a cultura grega para o oriente e venceu ao Império Persa. A profecia aprepresenta o reino da Grécia como um reino que viria depois da Persia, porque Grécia nunca se uniu para formar um reino até a formação do Império Macedónico que substituiu a Persia como principal poder do mundo desse tempo. O último rei do Império Persa foi Darío III, que foi derrotado por Alexandre nas batalhas de Granico (334 ac), Issos (333 ac), e Batalha de Gaugamela (331 ac).
3.3.2      Bronze
O Império de Alexandre Magno
Os soldados gregos se distinguiam por sua armadura de bronze. Seus capacetes, escudos e machados eram de bronze. Herodoto nos diz que Psamético I do Egito viu nos piratas gregos que invadiam suas costas o cumprimento de um oráculo que predizia a "homens de bronze que saem do mar".
3.3.3      Dominará o Mundo Inteiro
A história registra que o domínio de Alexandre se estendeu sobre Macedônia, Grécia e o Império Persa. Incluiu a Egito e se expandiu pelo oriente até a Índia. Foi o império mais extenso do mundo antigo até esse tempo. Seu domínio foi "sobre toda a terra" no sentido de que nenhum poder da terra era igual a ele, e não porque cobrisse todo mundo, nem ainda toda a terra conhecida nesse tempo. Um "poder mundial" pode definir-se como aquele que está acima de todos os demais, invencível; não necessariamente porque governe a todo mundo. As afirmações superlativas eram comumente usadas pelos reis da antigüidade. Ciro denomina a si mesmo "rei do mundo… e dos quatro bordes (regiões da terra)".
3.4 Pernas de Ferro
Depois, virá um quarto reino, e este será forte como o ferro, que quebra e despedaça tudo. E assim como o ferro quebra tudo, esse reino destruirá completamente todos os outros reinos do mundo.
3.4.1 O Quarto Reino

O Coliseu de Roma, Itália
Esta não é a etapa posterior quando se dividiu o império de Alexandre, mas império que conquistou o mundo macedónico. Muito antes da tradicional data de 753 ac, Roma tinha sido estabelecida por tribos latinas que tinham vindo a Itália em ondas sucessivas arredor do tempo em que outras tribos indoeuropeas se tinham estabelecido na Grécia. Desde aproximadamente no século VIII ac até o V ac a cidade-estado latina foi governada por reis etruscos vizinhos. A civilização romana foi muito influída pelos etruscos, que vieram a Itália no século X ac, e especialmente pelos gregos que chegaram dois séculos mais tarde. Pelo ano 500 ac o Estado romano se converteu em república, e seguiu sendo-o por quase 500 anos. Em 265 ac toda Itália estava sob o domino romano. Em 200 ac Roma saiu vitoriosa da luta a morte que tinha sustentado com sua poderosa rival do norte de África, Cartago (originalmente uma colônia fenicia). Desde então Roma se fez dona do Mediterrâneo Ocidental e era mais poderosa do que qualquer dos estados do oriente. Desde então Roma primeiro dominou e depois absorveu, um a um, os três reinos que sobraram dos sucessores de Alexandre, e assim chegou a ser o seguinte grande poder mundial depois de Alexandre. Este quarto império foi o que mais durou e o mais extenso dos quatro, pois no século II dc estendia-se desde Inglaterra até o Eufrates.
3.4.2 Ferro
Edward Gibbon chamou muito adequadamente Roma de a "monarquia de ferro", ainda que não era monarquia no tempo em que chegou a ser o principal poder do mundo.
3.4.3 Quebra e Despedaça Tudo
Tudo o que se pôde reconstruir da história romana confirma esta descrição. Roma ganhou seu território pela força ou pelo temor que infundia seu poderío armado. Ao princípio interveio em conflitos internacionais numa luta por sobreviver contra seu rival, Cartago, e se viu assim envolvida numa guerra depois de outra. Achatando a um adversário depois de outro, chegou a ser finalmente a agressiva e irresistível conquistadora do mundo mediterrâneo e da Europa Ocidental. No princípio da era cristã, e um pouco mais tarde, o poder de ferro das legiões romanas respaldava à Pax Romana (a paz de Roma). Roma era o império maior e mais forte do que o mundo tinha conhecido até então.
3.5 Dedos de Ferro e Barro
Na estátua que o senhor viu, os pés e os dedos dos pés eram metade de ferro e metade de barro. Isso quer dizer que esse reino será dividido, mas terá alguma coisa da força do ferro; pois, como o senhor viu, o ferro estava misturado com barro.[9]
3.5.1 O Quinto Reino
Ainda que menciona aos dedos, Daniel não chama especificamente atenção a seu número. Declara que o reino seria dividido.Isso significa que esse Reino representa a forma de governo em que se encontra a sociedade humana dividida, com alguns reinos fortes como o ferro e outros frágeis como o barro.
3.5.2 Barro e Ferro, Fraco e Forte
Roma tinha perdido sua tenacidade e força férreas, e seus sucessores eram manifestamente débeis, isto significa que Roma permaneceria até os dias de hoje, contudo como mistura dela (Ferro)com o barro, sabemos que não existe mais atualmente o império Romano, e sim o que sobrou dele, o papado. Também existia uma parte forte. Os reinos bárbaros diferiam grandemente em valor militar, como o diz Gibbon ao referir-se a "as poderosas monarquias dos francos e os visigodos, e os reinos subordinados dos suevos e burgundios".
3.5.3 Não Ficarão Unidos
Os versos 42[10] e 43[11] dizem: "Como os artelhos dos pés eram, em parte de ferro e em parte de barro, assim, por uma parte o reino será forte e, por outra, será frágil. Quando ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão mediante casamento, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro.".
A profecia de Daniel suportou a prova do tempo. Algumas potências mundiais foram débeis, outras fortes. O nacionalismo continuou com vigor. As tentativas de converter num império único e grande as diversas nações que surgiram do quarto império terminaram no fracasso. Certas seções se uniram transitoriamente, mas a união não resultou nem pacífica nem permanente. Existiram também muitas alianças políticas entre as nações. Mas todas essas tentativas se frustraram. A profecia não declara especificamente que não poderia ter uma união transitória de vários elementos, por meio da força das armas ou de uma dominação política. No entanto, afirma que se tentasse ou se conseguisse formar tal união, as nações que a integrassem não funcionariam organicamente, e continuariam com seus receios mútuos e hostis. Uma federação formada sobre tal fundamento está condenada à ruína. O sucesso passageiro de algum ditador ou de alguma nação não deve assinalar-se como o fracasso da profecia de Daniel.
3.6 A Pedra
O verso 44 diz: No tempo desses reis, o Deus do céu fará aparecer um reino que nunca será destruído, nem será conquistado por outro reino. Pelo contrário, esse reino acabará com todos os outros e durará para sempre.[12]
É isso o que quer dizer a pedra que o rei viu soltar-se da montanha, sem que ninguém a tivesse empurrado, e que despedaçou a estátua feita de ferro, bronze, prata, barro e ouro. O Grande Deus está revelando ao senhor o que vai acontecer no futuro. Foi este o sonho que o senhor teve, e esta é a explicação certa.[13]
3.6.1 Fará Aparecer um Reino
Alguns estudiosos apresentam este detalhe da profecia uma predição da primeira chegada de Cristo e da posterior conquista do mundo pelo Evangelho. Outros estudiosos afirmam que isto é improvável porque este novo "Reino" não devia coexistir com nenhum daqueles quatro reinos; devia suceder à fase do ferro e barro misturados, que ainda não existiam quando Cristo esteve na terra. Segundo eles o reino de Deus ainda estava por vir, como Jesus afirmou a seus discípulos. Esta linha de interpretação defende a idéia que este último Reino será estabelecido quando Cristo voltar para resgatar aqueles que O aceitaram como Salvador.http://www.sbb.org.br/bibliaonline/biblia_completa2.asp?cv=2&livro=121&cap=4&ver=1 II Timóteo. 4:1]; Mat.25:31-34</ref>. Também há a possibilidade de esta pedra ser um movimento intelectual como foi o helenismo, pode ser o domínio religioso universal, pode ser um movimento político de nacionalismo, há muitas possiblidades não avaliadas pelos estudiosos que aceitam a interpretação cristã .
3.6.2 Significado para 'Pedra'
Em Aramaico 'ében', é uma palavra idêntica a palavra 'ében' do Hebraico. Sua tradução é "pedra", e é usada para referir-se a lousas, pedras para atirar com funda, pedras talhadas, vasilhas de pedra, pedras preciosas. A palavra 'rocha' é usada freqüentemente na bíblia como uma referência a Deus (Deut. 32:4, 18;1 Sam. 2:2; etc.). Esta palavra 'rocha' vem da palavra hebraica 'tsur'. A palavra usada no original por Daniel foi 'tsur' e não 'eben'. Daniel é claro em sua interpretação para Nabucodonosor pois apresenta e descreve todos os símbolos usados na profecia.
3.6.3 Sem que Ninguém a Tivesse Empurrado

Muitos comentatistas acreditam que este é um indício de que este último reino tem origem sobrehumana. Acreditam que o último Reino não será fundado pelas hábeis mãos dos homens, mas pela poderosa mão de Deus. Assim como todo reino é estabelecido por Deus, este novo movimento também será estabelecido por Deus… Não precisará necessáriamente ser sobrenatural, mas certamente será universal…

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