quinta-feira, 27 de junho de 2013

“Sob a luz”

 “O Tolo não se interessa em aprender, mas só em dar as suas opiniões.”
(Provérbios 18:2)

Em contrapartida a falta de estímulo à leitura Bíblica, os livros de Autores como Kepler, Galileu Galilei, Platão, Sócrates, Aristóteles, Sigmund Freud, Newton, Charles Darwin, Albert Einstein, entre dezenas de nomes notáveis sempre aconteceu com naturalidade a difusão e ensino de suas teorias acerca de tudo quanto não apenas pensavam, mas também aprendiam à cabo de seus predecessores entre conceitos pessoais, sociais e humanos, criaram livros e mais livros que são editados todos os anos para suprir a necessidade de ocupar o lugar deixado vazio pelo desuso da Bíblia.
Desde o ensino fundamental e muito além do ensino superior, (mesmo que atualmente haja um consenso de que alguns pensamentos não mais devem ser aplicados em sentido prático, mas serem tratados tal como são: “apenas teorias”), ainda permanecem causando distúrbios na compreensão de quem busca, conhecimento e através dele as mesmas respostas que tais livros apenas dissimulam acerca do que, talvez , tenha dito, ou não, tal escritor. E mais uma vez, o espaço deixado pela Bíblia tem sido usurpado, causando um confronto de pensamentos e “achismos” que não tem fim.

Contudo, o fato é que podemos compreender algumas das mais relevantes teorias e/ou teses à luz da Bíblia. Nesse esboço, faremos algumas menções, adaptações e comparações para entendermos que há mais motivos para aceitarmos o contexto bíblico-histórico e sua filosofia que apenas repudiá-la e honrar apenas a criatura em lugar do Criador.

Romanos 1:25 “Mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram a criatura em lugar do criador, que é bendito eternamente. Amém.”

Sigmund freud

“O Homem de coração dobre é inconstante em todos os seus caminhos.”
(Tiago 1:8)

O que Freud faz é descrever a vida daquele que o apóstolo Paulo chama de “o Velho homem”, que segundo o próprio apóstolo dos gentios é ainda prisioneiro dos “instintos egoístas”, chamados “carnais” e “seculares” entre os escritores bíblicos. E o fato mais curioso é que Freud era Judeu, conhecedor das escrituras e das menções bíblicas que sempre foram avançadas demais para o seu tempo. Não que ele tenha se aproveitado do conteúdo filosófico da bíblia para sobrepor sobre ele suas teses, mas convém fazer algumas anotações:



“Não mintam uns aos outros, visto que vocês já se despiram do velho homem com suas práticas.”
(Romanos 6:6)
“Pois sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com Ele, para que o corpo do pecado seja destruído, e não mais sejamos escravos do pecado;”
(Colossenses 3:9)

Para o pai da Psicanálise, a pulsão não possui um objeto pré-determinado ou fixo. A única coisa que pode se dizer de certa na pulsão é a satisfação momentânea.
A busca pelo apaziguamento do acúmulo gerado pela excitação pulsional é o elemento comum a todas as vicissitudes da pulsão, isto é, o querer intenso de realizar algo gera esse instinto chamado de pulsão que, em geral, apenas impulsiona o “eu” ao desejo de realizar sem predefinir meios, condições e/ou consequências.
O que seriam tais “instintos” senão a pulsão sexual de que fala Freud?
E esse Velho homem das escrituras?  Tinha um caráter corrompido por maus costumes e vontades licenciosas? Provavelmente Freud queria fazer uma alegoria entre as vontades permissivas e proibidas ao homem. Mas a questão é: “Quem ou o que pode medir o grau do que é certo ou errado senão um que não é dado aos mesmos erros?” Será que Freud estava assumindo uma preexistência divina e reguladora?
Podemos considerar também que essa “Pulsão” da qual tanto fala Freud, como pecado?

“Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos,”
(Efésios 4:22)

Deus chamou o homem à existência através de sua vontade e realizou-a por seu imenso poder e o homem natural realiza-se em suas escolhas porque é a vontade do Senhor. Assim, é claramente possível entender que enquanto o homem esteve na presença de Deus, em comunhão com Ele no Éden, tal pulsão não existia porque o próprio Deus era o objeto fixo e pré-determinado para o ser humano. Então disse Deus: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os grandes animais de toda a terra e sobre todos os pequenos animais que se movem rente ao chão”. (Gênesis 1: 26)
E isto nos leva a compreender que tal “Pulsão” não é naturalmente humana, pois tudo quanto Deus fez é muito bom( Gênesis 1:31), mas incorporada às suas ações e/ou escolhas através de influência, inicialmente, malígna. Podemos, também, claramente compreender que a pulsão passa a existir justamente quando, por influência do diabo, o homem passa a se ver como distante de Deus e, por conseguinte, como menor do que Ele, pois é nisso que consiste a afirmativa da serpente de que ao comer do fruto da árvore do Bem e do Mal, homem e mulher se tornariam COMO deuses (Gênesis 3:5). Para sustentar essa asserção, o demônio tem de lançar mão de duas premissas essenciais: a primeira é a de que o ser humano não é e nem pode ser Deus. Essa postulação, por mais óbvia que seja, só adquire seu valor de uma humilde verdade, se for acompanhada de uma outra: a de que embora não sendo Deus, não estamos distantes dele. O diabo, não obstante, agrega a essa primeira premissa a idéia de que ser humano é ruim e que ser Deus é que é bom. Agindo assim, institui no coração do homem aquela que é a mãe de todas as invejas: a inveja da condição divina e, com ela, o primeiro reconhecimento da insatisfação. Até seu encontro com a serpente, o homem não se sentia insatisfeito, ou melhor, logo que os primeiros sinais de insatisfação brotaram em seu coração, Deus logo tratou de criar-lhe uma companheira. E esse estado de plena satisfação do homem não ocorria em função de uma possível cegueira humana para o que lhe faltava. É que a total comunhão com os desígnios de Deus lhe era suficiente.
“Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.
(2Coríntios 4:7)
Essa abertura promovida pelo diabo entre aquilo que o homem é e o que ele poderia ser é o que os psicanalistas chamam de hiância, falta, furo, etc.
Perceba que essa hiância não nasce com o homem, mas é fruto da influência diabólica que induz o homem a se reconhecer como não pertencente à comunhão com Deus e, pelo contrário, querer se tornar como ele. Essa etapa, coincidentemente, é contemporânea do nascimento do ego no homem. Assim, Freud intuiu muito bem que o ego não é nada mais que a estrutura mental que condensa os ideais de totalidade e perfeição que o sujeito não aufere na realidade.
Figura tênue e claramente delineada pelos relatos Bíblicos, demonstrando a necessidade do homem a Deus. Que mesmo criando-o em condição de livre Arbítrio, não o aferiu o viver sem Deus ou distante D’Ele o que se identifica como o início do vazio que sente o homem e/ou a humanidade sem sua presença.

No mito do Gênesis, a representação do ego é justamente a idéia de ser como Deus, isto é, ser perfeitos de todas as maneiras e em todos os sentidos. E o grande logro do demônio é fazer com que o homem vá buscar no fruto da árvore do Bem e do Mal, aquilo que ele já possui, pois qual não seria a maior perfeição do que permanecer no amor Daquele que o criou, isto é, ser Um com Ele? Muito embora o Homem natural procure completar sua hiância com meios meramente humanos, desprezando totalmente a existência de um Deus amoroso e paterno, o homem apenas acrescenta ao seu vazio mais e mais vazio, tornando-o um balão-vivo. Percebam também que a falta, a hiância, não surgem em função da incidência da Lei como pensaram alguns freudianos mais apressados. Até porque, biblicamente, não havia Lei por necessidade, pois existiam apenas a Adão e a Eva ali e tudo quanto fosse necessário e que já não existisse provinha/proviria da parte de Deus. Pode-se até pensar no mandamento divino de não comer do fruto da árvore do Bem e do Mal como uma Lei, mas ela só adquire esse sentido a partir do discurso da serpente que mente acerca das conseqüências de sua transgressão, fazendo-os transgredir e sendo-lhes imposta a pena pelo ato cometido. O aspecto essencial, portanto, para o advento da falta (hiância) é a perspectiva de uma condição melhor. Isso adquire maior relevância tendo em vista que a constatação do homem como faltoso servirá a muitos filósofos e teólogos como atestado da existência de Deus, pois se o homem se vê como incompleto, é sinal de que ele concebe a possibilidade de ser completo, que corresponderia à idéia de Deus que, assim, não seria apenas uma idéia, mas sim a certeza de um Deus invisível, mas real. Assim, quando o homem, por influência do demônio, promove a abertura de uma distância entre seu estado real e um estado ideal, entre ele e Deus, todas as suas tendências que encontravam satisfação no Criador e no mundo por ele criado passam a ficar à deriva, pois nada disso mais satisfaz. Eis o nascimento da pulsão. A partir de então, ao se afastar da presença de Deus, o homem passará a se ver cercado com a terrível sensação de estar insatisfeito consigo mesmo (Cf. Agostinho, Confissões, I, 1, 1: “Criastes-nos para Vós, e o nosso coração está inquieto, enquanto não descansa em Vós”) e por tentar constantemente buscar satisfação nos objetos aos quais originalmente não deveriam ser alvo, sejam eles tal qual a lei mosaica no Pentateuco interdita e sinaliza como sendo animais, familiares e/ou pessoas do mesmo sexo, etc. Objetos de desejo claramente advertidos pelo apóstolo Paulo que mesmo vivendo numa sociedade cujos costumes eram de libertinagem desapegada de religião e de crenças que manifestam se até os dias atuais, Paulo mesmo assim reconhecia o poder das leis mosaicas instauradas e regidas por Deus. (Rm. 1,22 a 27: “Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos, e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança de imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes, e répteis. Pelo que Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si. Mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram a criatura em lugar do Criador, que é bendito eternamente, amém. Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. Semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, inflamaram-se em sua sensualidade uns para com os outros, homem com homem, cometendo torpeza, e recebendo em si mesmos a penalidade devida ao seu erro.) E isto sim torna-se uma lei quando lemos; ( “E como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, Ele os entregou a um sentimento pervertido, para fazerem coisas inconvenientes.” Rm, 1,28) Paulo ainda diz que a lei sistematizada por Moisés é uma manifestação patente do amor de Deus para com o homem, pois mesmo sabendo que o ser humano deixou voluntariamente de estar em comunhão com ele, Deus lhe dá um conjunto de prescrições para que mesmo fora de sua presença, ele possa caminhar de acordo com seus desígnios e viver uma vida feliz – é por isso que Paulo compara a Lei a um pedagogo. O diabo, no entanto, aproveitou a existência da Lei para manifestar suas duas facetas: a de tentador (que já havia sido vislumbrada no princípio) e a de acusador. A de tentador é óbvia. Já a de acusador é análoga (isto é, semelhante) ao nascimento do superego. O superego não existe para gerar responsabilidade, ele existe para eliciar o sentimento de culpa, para fazer com que o sujeito se martirize por ter transgredido a Lei. O apóstolo Paulo simplifica e chama isso de “consciência” (conforme: Atos 23:1; 24:16; Romanos 2:15; 9:1;13:5; 1coríntios 8:7; 8:10; 8:12; 10:25;10:27 a 29; 2coríntios 1:12; 4:2; 1Timóteo 1:19; 1:5; 3:9; 4:2;1:3; Tito 1:15; Hebreus 9:14; 9:9; 10:2; 10:22; 13:18; 1Pedro 2:19; 3:16; 3:21) . Como até o nascimento do Messias ainda não havia o Advogado (Paráclito), o diabo triunfava, subvertendo a utilidade da lei, conforme: Mateus 11:13: “Pois todos os profetas e a Lei profetizaram até João.(o Batista)”,e como o próprio apóstolo João diz em: 1 João 2,1 “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.” A entrada em cena de Jesus representa um passo decisivo nessa dinâmica, porque a fé em Cristo torna a lei mosaica desnecessária, porém coluna de fé expressiva, porque Jesus veio manifestar com sua morte a vontade do Pai de se reconciliar com o homem, isto é, de restaurar a comunhão que havia sido rompida lá no Gênesis, por influência do demônio. E o mais interessante é que Deus faz isso reconhecendo que após a saída de sua presença o homem se tornou falho e, portanto, não tem condições de, por sua própria força, alcançar novamente a comunhão com Ele. Por isso, Deus vem em socorro do homem não mais com um novo código de normas, pois Ele já viu que a lei acaba servindo para que o demônio escravize o homem. O Pai, enviando seu Filho como sacrifício para o perdão dos pecados, liberta o homem do pecado. Porém, Isso não significa que o homem não vai mais pecar, mas Significa que ele já não é mais uma criança que precisa de um rígido conjunto de normas para evitar o pecado, pois esse passa a ser um acidente de percurso – perene, obviamente, mas que não precisa mais ser temido, pois há um Deus que perdoa àquele que o honrar em amor, consciência santa e limpa de concupiscências e maldades humanas de acordo com tudo quanto Jesus Cristo ensinou. Nesse último parágrafo foi falado apenas sobre religião, sem nenhuma analogia com a teoria psicanalítica, mas Não é coincidência. É que Freud, de fato, não alcançou a novidade cristã, justamente porque, sendo judeu, ele sabia descrever perfeitamente bem a relação do homem com a Lei e o pecado, ou seja, a dinâmica de vida do homem velho paulino, mas não a do homem novo renascido em Cristo, mesmo sem ter se convertido ao cristianismo. Talvez a maior realização não só de Freud, mas de toda a Psicanálise, foi ter descoberto que há um judeu escondido em todos os homens. Para que a comunhão com Deus seja restabelecida, é preciso que o homem, em reconhecimento ao amor de Deus, institua um novo destino para a pulsão: tomar Deus como único objeto e o amor a Ele e ao próximo como únicas finalidades, conforme Mateus 22:37 a 40: “Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o primeiro e grande mandamento. O segundo, semelhante a este é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamento depende toda a Lei.” Sim, ao próximo, porque o rebaixamento divino em Jesus trouxe o Deus de volta à imanência, isto é, que Deus por este ato admite ser De caráter indissociável ao ser humano por ser O Criador, Que existe sempre nele e se torna inseparável dele quando o há honra mútua e que os fazem Intrinsecamente ligados um ao outro. (Cf. Mt 25, 40: “Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.”) A partir de então, Deus não está mais distante do homem, mas se personifica em cada pessoa com a qual nos relacionamos. Esse novo destino da pulsão demanda um recolhimento de investimento libidinal de todas as outras coisas – é o que Jesus chamava de abandono do mundo. E é aí que a conversão beira a psicose, pois o que ocorre nessa psicopatologia, para Freud, é justamente o desligamento libidinal dos objetos e a introversão da libido para o ego. A diferença é que no caso da conversão, a libido se dirige para o Cristo e não para o eu, trazendo assim no prazer de honrar a Deus e aos seus estatutos aquilo que nos falta, completando-nos. No entanto, se pensarmos como Agostinho, que concebia que Deus estava presente dentro do homem e, portanto, o afastamento de Deus implicaria um afastamento de si mesmo (Cf. Confissões, III, 6, 11: “De fato, tu estavas dentro de mim mais que o meu íntimo e acima da minha parte mais alta”), a distinção entre psicose e conversão deixa de existir. O próprio apóstolo Paulo ignora qualquer diferença (Cf. 1Co 1, 18: “Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.”; 1Co 1, 21: “Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.”; 1Co 1, 23: “Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos.”) Fazendo uma analogia com a Psicanálise, Freud elabora a noção de pulsão de morte e com ela a idéia de que o prazer não basta para o homem, que ele busca uma satisfação que vai mais além, Freud sem saber intuiu uma realidade espiritual. Pelo fato do homem um dia ter estado ligado plenamente a Deus, ao buscar satisfazer se através da pulsão com os objetos ilícitos do mundo (na linguagem freudiana, os objetos parciais), o homem procurará repetir aquela plenitude primeira e invariavelmente fracassará novamente se optar transgredir a Deus. No entanto, como o pecado produz prazer, o homem insistirá nele pensando que poderá, na repetição, alcançar a satisfação pretendida – eis a compulsão à repetição de Freud. Pode ser que as analogias feitas neste texto, para alguns, possuam pouco rigor teológico, mas mesmo que suas limitações sejam bastante claras, servirão como tentativas de esclarecer a tênue ligação entre uma teoria bastante eficaz da condição humana e a verdade sobre tal condição e a relação do homem com Deus, em visão de um estudo teológico em contrapartida com a visão científica. Tomando por base algumas das mais belas contribuições humanas no contexto e traçando suas semelhanças com a palavra de Deus. Muitos pais da igreja, de forma semelhante, fizeram uso de sistemas filosóficos como o aristotelismo e o platonismo como ilustração de suas teses teológicas. A meu ver, Freud evidenciou toda sua genialidade ao destrinchar a vida psicológica do homem que ainda não alcançou a fé cristã. E o texto equipara algumas idéias freudianas com as evidências das sagradas escrituras. Onde os mitos freudianos e os mitos do éden se assemelham e trazem algumas semelhanças, como: no éden, o criador e a criatura (o sujeito e o Outro), o masculino e o feminino (a questão da sexualidade), e especialmente depois do pecado, o problema da vida e da morte (a teoria das pulsões). O bem e o mal… Etc. Ou seja, Freud e seus contemporâneos e os profetas e escritores bíblicos debatem sobre os mesmos problemas, que, evidentemente, são centrais.